Esporte

Alejandro Domínguez é eleito para novo mandato e ficará à frente da Conmebol até 2031

Ele foi eleito por aclamação em congresso antecipado da entidade

Alejandro Domínguez é eleito para novo mandato e ficará à frente da Conmebol até 2031
Alejandro Domínguez é eleito para novo mandato e ficará à frente da Conmebol até 2031
O presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), o paraguaio Alejandro Domínguez. Foto: Daniel Duarte/AFP
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O paraguaio Alejandro Domínguez foi reeleito presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) nesta quinta-feira 12, para um novo mandato, que começará formalmente em 2027 e vai até 2031.

Domínguez foi eleito por aclamação pelos representantes de todas as federações nacionais do continente durante o 81º Congresso Ordinário da entidade, na cidade de Luque, nos arredores de Assunção. Inicialmente, o congresso aconteceria em 2026, mas foi antecipado.

“Com muita paixão, renovo o meu compromisso. Estou animado para seguir adiante com o trabalho que começamos”, expressou Domínguez, que está à frente da entidade desde 2016.

Se chegar ao fim do novo mandato, Domínguez estará à frente da entidade durante a Copa do Mundo feminina de 2027, que vai acontecer no Brasil; e também durante a Copa do Mundo masculina de 2030, que terá os três primeiros jogos em países sul-americanos: Uruguai, Argentina e Paraguai.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse em mensagem que Domínguez “fez um excelente trabalho à frente da Conmebol nos últimos anos e sua reeleição é merecida”. “O futebol unirá o mundo”, complementou Infantino.

O paraguaio é o todo-poderoso da Confederação Sul-Americana desde o chamado escândalo que ficou conhecido como ‘Fifagate’, que culminou com afastamentos e prisões de diversos dirigentes de entidades desportivas pelo mundo.

Nos últimos meses, foi cobrado por uma postura mais contundente contra os recorrentes episódios de racismo em partidas do futebol sul-americano, especialmente em jogos de equipes brasileiras contra adversários de outros países.

Em março, em meio a especulações sobre possível saída dos clubes brasileiros das competições da Conmebol, ele fez um comentário, no mínimo, infeliz, dizendo que “a Conmebol sem os brasileiros seria como o Tarzan sem a Chita”. Mais tarde pediu desculpas.

(Com informações da AFP)

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