Política

O que Bolsonaro disse à PF sobre a atuação de Eduardo nos EUA

O ex-presidente foi ouvido pela PF sobre a atuação de seu filho contra autoridades brasileiras no exterior

O que Bolsonaro disse à PF sobre a atuação de Eduardo nos EUA
O que Bolsonaro disse à PF sobre a atuação de Eduardo nos EUA
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Evaristo Sá/AFP
Apoie Siga-nos no

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou um depoimento nesta quinta-feira 5 à Polícia Federal (PF) no inquérito aberto para investigar a suposta atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para incitar o governo dos Estados Unidos a adotar medidas contra o ministro Alexandre de Moraes.

Durante a oitiva, o ex-presidente alegou ter “um bom relacionamento” com o governo de Donald, mas negou que tenha articulado sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal.

O ex-presidente ainda negou que fez ou entregou qualquer dossiê a Eduardo Bolsonaro sobre decisões a respeito do Supremo Tribunal Federal. Além disso, afirmou que os EUA não o aplicaria sanções por lobby de terceiros.

Em março deste ano, Eduardo pediu licença de 122 dias do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos. Em entrevistas, o deputado licenciado chegou a indicar que estaria buscando nos EUA sanções contra as autoridades brasileiras.

A manobra seria uma forma de aliviar a pressão do STF contra seu pai, que está na mira da Corte na ação que investiga a trama golpista. A suspeita é de que o filho “03” tenha cometido três crimes ao fomentar ações do governo Donald Trump contra o Brasil: coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e abolição violenta do Estado.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo