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Por que o governo suspendeu a produção em unidade da 2ª maior fabricante da Coca-Cola no Brasil

O Ministério da Agricultura informou que a produção voltará assim que se comprovar a segurança no processo

Por que o governo suspendeu a produção em unidade da 2ª maior fabricante da Coca-Cola no Brasil
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Reprodução/ Solar
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O Ministério da Agricultura suspendeu na última terça-feira 3 a produção de refrigerantes de uma unidade da Solar em Maracanaú (CE). Trata-se da segunda maior fabricante dos produtos da Coca-Cola no Brasil.

A medida decorre da necessidade de apurar um vazamento no sistema de resfriamento da linha de produção. A empresa tem várias franquias, mas apenas essa unidade foi paralisada.

A equipe de fiscalização constatou que, durante a produção, houve contato entre os produtos em elaboração e o líquido utilizado no sistema de resfriamento — este contém um álcool de grau alimentício que não oferece risco elevado à saúde e não carrega substâncias tóxicas, segundo o ministério.

Apesar de não haver registros de contaminação, a equipe laboratorial examina aproximadamente 9 milhões de litros do produto, para verificar o estado dos itens a serem distribuídos.

A suspensão das atividades valerá até que se conclua não haver contaminação e se comprove a eliminação de qualquer risco à segurança.

Em nota, a Solar afirmou conduzir “testes rigorosos” para comprovar a segurança de seus produtos.

“Estamos empenhados em retomar as atividades o mais rápido possível”, diz o comunicado. “As licenças de funcionamento da unidade permanecem válidas e atuais, com práticas sendo auditadas continuamente, tanto internamente quanto externamente.”

Afirmou também que seus produtos “são 100% seguros, sem qualquer risco para os consumidores”

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