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O que se sabe sobre o empresário encontrado morto dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos

Adalberto Amarilio estava desaparecido desde sexta-feira

O que se sabe sobre o empresário encontrado morto dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos
O que se sabe sobre o empresário encontrado morto dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos
Adalberto Júnior foi encontrado sem vida quatro dias após o seu desaparecimento no Autódromo de Interlagos, na zona Sul de São Paulo. Foto: Reprodução/ Instagram
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A Polícia Civil de São Paulo confirmou que o corpo encontrado nesta terça-feira 3 em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, na capital do estado, pertence ao empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 35 anos. Ele estava desaparecido há quatro dias, após participar de um evento no mesmo local.

Adalberto participava na sexta-feira 30 de um evento de experiências com motos no autódromo. Um amigo da vítima relata que, na despedida, o empresário avisou que contornaria o espaço do evento para buscar seu carro, que estava no estacionamento. O último contato foi com a esposa, Fernanda Dândala. A troca de mensagens se deu às 19h40 daquela sexta-feira.

A esposa relata que pediu a uma parente que buscasse a localização do celular de Adalberto e o rastreamento indicou que o aparelho estava parado no autódromo.

O corpo do empresário foi encontrado em um buraco aberto em uma obra da Prefeitura de São Paulo. O local está sinalizado e isolado por tapumes e barreiras de concreto, instaladas antes do evento.

Todos os pertences do empresário foram encontrados próximo ao corpo, incluindo celular e chaves do carro. Não houve tentativa de movimentação nas contas bancárias.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, segundo o site G1, investiga agora se Adalberto sofreu um acidente ou foi vítima de um crime. Uma das hipóteses, de acordo com o site, é de que o corpo do empresário tenha sido colocado no buraco depois de morto. A linha de investigação foi aberta após ser constatada a falta de sinais de que ele se debateu ou tentou sair do buraco.

Em nota, a DHPP disse que investiga o episódio como “morte suspeita”, mas alega que “a tipificação criminal pode ser alterada ao decorrer da investigação, sem prejuízo à apuração”. O comunicado informa, ainda, que já foram solicitados exames periciais no local e que os agentes seguem “realizando oitivas e analisando imagens de câmeras de segurança para o total esclarecimento dos fatos”.

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