CartaExpressa

Lula sanciona lei que reestrutura carreiras e reajusta salários do funcionalismo público

Assinatura do presidente foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União

Lula sanciona lei que reestrutura carreiras e reajusta salários do funcionalismo público
Lula sanciona lei que reestrutura carreiras e reajusta salários do funcionalismo público
O presidente Lula (PT) em Brasília. Foto: Evaristo SA / AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente Lula (PT) sancionou a lei que reestrutura as carreiras e reajusta os salários de servidores do Poder Executivo. A assinatura foi publicada nesta terça-feira 3 no Diário Oficial da União.

O projeto foi aprovado pelo Congresso na última semana de maio. Na Câmara, o texto recebeu 388 votos favoráveis. No Senado, o projeto avançou em votação simbólica.

A nova lei cria a carreira de Desenvolvimento Socioeconômico, a carreira de Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa e a carreira de Fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários.

A medida também reajusta a remuneração de cargos em comissão, de funções de confiança e de gratificações do Poder Executivo Federal. Os reajustes previstos não são iguais para todas as categorias e variam de 9% a 69%.

A assinatura do presidente também formalizou a criação de dois novos cargos de técnico-administrativo (Analista em Educação, de nível superior, e Técnico em Educação, de nível intermediário). Para o primeiro, serão 6.060 cargos e, para o segundo, 4.040.

A criação de novas carreiras e as transformações de cargos, de acordo com o governo, não geram impacto no Orçamento, porque dependem de regulamentação específica por carreira ou órgão por meio de decreto. O reajuste dos servidores, por sua vez, custará pelo menos 73 milhões de reais aos cofres públicos, considerando o impacto previsto para 2025, 2026 e 2027.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo