Mundo
Sete supostos criminosos e um policial morrem em operação no Equador
O presidente Daniel Noboa afirma que no país há cerca de 40.000 membros de grupos criminosos


Sete supostos criminosos e um policial morreram, nesta terça-feira 13, em um confronto registrado durante uma operação antissequestro no Equador, informou a polícia.
O confronto ocorreu na zona rural da província costeira de Santa Elena, no sudoeste do país. A operação, vinculada a um crime de sequestro, começou na véspera na vizinha Guayas, onde um integrante da quadrilha do narcotráfico Los Lobos foi preso.
“Os policiais foram recebidos com disparos de arma de fogo” e no confronto “morreram sete criminosos e foram apreendidas cinco armas”, assinalou a polícia no X.
Ainda segundo a fonte, durante o confronto um membro do Grupo de Intervenção e Resgate da instituição também morreu.
O presidente equatoriano, Daniel Noboa, afirma que no país há cerca de 40.000 membros de grupos criminosos, segundo dados oficiais.
O governo identificou aproximadamente 20 grupos, aos quais tachou de “terroristas”. As quadrilhas, que disputam o poder entre si, atuam no narcotráfico, extorsão, sequestro, assassinato e garimpo ilegal. Além disso, operam em conjunto com cartéis internacionais.
No primeiro trimestre do ano, o Equador registrou um morto por hora, segundo dados do ministério do Interior.
Na última sexta-feira, 11 militares morreram em uma emboscada atribuída aos Comandos da Fronteira, uma dissidência das Farc que negocia a paz com o governo colombiano. Os militares realizavam uma operação contra o garimpo ilegal na floresta amazônica.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Equador mobiliza 1.500 militares em operação contra guerrilha colombiana
Por AFP
Equador exigirá que visitantes do Brasil apresentem certificado de febre amarela
Por AFP
Terremoto de magnitude 6,3 abala o Equador
Por AFP