Economia
Petrobras lucra R$ 35 bilhões no 1º trimestre, alta de 48,6% frente a 2024
A empresa distribuirá 11,72 bilhões de reais em dividendos ordinários
A Petrobras registrou um lucro líquido de 35,209 bilhões de reais no primeiro trimestre deste ano, um resultado 48,6% superior ao do mesmo período de 2024. A informação foi divulgada nesta segunda-feira 12.
A receita líquida avançou 4,6% frente aos primeiros três meses do ano passado, para 123,14 bilhões de reais. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização subiu 1,7%, para 61,08 bilhões de reais.
Segundo a Petrobras, o resultado foi impactado positivamente pela valorização de 7% do câmbio (real x dólar) no fim do trimestre.
A empresa também informou que pagará 11,72 bilhões de reais em dividendos ordinários referentes ao primeiro trimestre — ao governo federal caberá uma fatia de 28,67% do total.
Em comunicado, a companhia afirmou que o pagamento se alinha à atual política de remuneração aos acionistas, a prever que, em caso de endividamento bruto igual ou inferior ao máximo definido no plano de negócios (atualmente 75 bilhões de dólares), deverá distribuir 45% do fluxo de caixa livre.
O endividamento líquido chegou a 56,03 bilhões de dólares no fim de março, uma elevação de 7,3% ante o registro do fim de dezembro, de 52,24 bilhões. Em março de 2024, eram 43,64 bilhões de dólares.
A empresa investiu 23,7 bilhões de reais no primeiro trimestre, principalmente em função de projetos do pré-sal da Bacia de Santos.
“Iniciamos 2025 com resultados operacionais e financeiros robustos, que refletem a capacidade técnica da Petrobras em superar desafios e gerar valor para a sociedade brasileira”, declarou a presidenta Magda Chambriard.
CartaCapital
Há 30 anos, a principal referência em jornalismo progressista no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Petrobras descobre novo poço de petróleo de ‘excelente qualidade’ na Bacia de Santos
Por CartaCapital
Unigel chega a acordo com Petrobras e fábricas de fertilizantes devem retomar atividades
Por Wendal Carmo
Petrobras reduz o preço do diesel a partir desta terça-feira
Por CartaCapital