Mundo
Exército israelense pede a evacuação de três portos no Iêmen
As forças israelenses atacaram diversas infraestruturas iemenitas nos últimos dias


O exército israelense pediu, neste domingo 11, a evacuação de três portos no Iêmen, poucos dias após atingir várias infraestruturas do país, incluindo o aeroporto da capital, Saná, em resposta a um ataque com mísseis dos rebeldes houthis.
“Devido ao uso dos portos marítimos pelo regime terrorista houthi para atividades terroristas, pedimos a todos os presentes nesses portos que esvaziem as instalações e se afastem para sua própria segurança e até novo aviso”, escreveu em árabe o porta-voz do exército israelense, Avichay Adraee, na rede social X.
Os três portos afetados são os de Ras Issa, Hodeida e Salif.
Na sexta-feira, o ministro israelense da Defesa, Israel Katz, prometeu que seu país responderia “energicamente” ao novo disparo de um míssil houthi, interceptado no mesmo dia.
Em 4 de maio, outro míssil houthi explodiu pela primeira vez no perímetro do aeroporto internacional Ben Gurion, em Tel Aviv.
Em represália, Israel atacou na semana passada o aeroporto de Saná, que afirma ter deixado completamente fora de serviço. Também destruiu estações elétricas e fábricas de cimento.
Desde o início da guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas contra Israel, em 7 de outubro de 2023, os rebeldes iemenitas realizaram dezenas de ataques com mísseis e drones contra Israel, em solidariedade aos palestinos.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.