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Governo Trump diz que próxima semana será ‘crucial’ para acordo sobre guerra na Ucrânia

O presidente dos EUA se reuniu com seu par ucraniano, Volodimir Zelensky, em Roma no sábado, em paralelo ao funeral do papa Francisco

Governo Trump diz que próxima semana será ‘crucial’ para acordo sobre guerra na Ucrânia
Governo Trump diz que próxima semana será ‘crucial’ para acordo sobre guerra na Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Brendan Smialowsky/AFP
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A próxima semana será crucial para determinar se Rússia e Ucrânia estão prontas para chegar a um acordo que ponha fim à guerra, declarou neste domingo 27 o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio.

O presidente americano Donald Trump está exercendo intensa pressão para conseguir a interrupção das hostilidades na Ucrânia o mais breve possível, e mostra cada vez mais impaciência com Kiev e Moscou.

Trump se reuniu com seu par ucraniano, Volodimir Zelensky, em Roma no sábado, em paralelo ao funeral do papa Francisco, e expressou suas dúvidas sobre a disposição do presidente russo Vladimir Putin para resolver o conflito na Ucrânia.

“Estamos perto [de um acordo], mas não o suficiente”, disse Rubio neste domingo em entrevista à emissora americana NBC.

“Acho que esta semana será crucial […] teremos que decidir se queremos seguir participando deste esforço ou se é hora de nos concentrarmos em outros assuntos igualmente importantes, ou inclusive mais importantes em alguns casos”, concluiu.

O titular da diplomacia americana voltou a considerar que existem “razões para o otimismo, mas também para o realismo” sobre as possibilidades de um acordo, três anos depois da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.

Também reiterou que “não há uma solução militar” para a guerra. “A única solução para esta guerra é um acordo negociado”, no qual cada parte terá que fazer concessões, insistiu.

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Mike Waltz, entrevistado neste domingo pelo canal americano Fox News, coincidiu com Rubio ao relatar que “houve várias conversas sobre o terreno” com Kiev e Moscou, mas não ofereceu mais detalhes.

Em entrevista para a revista Time divulgada na sexta-feira, Trump afirmou que a Rússia ficaria com a Crimeia, a península ucraniana anexada em 2014 e cujo reconhecimento como território russo é mencionado, segundo informações da imprensa americana, na proposta de acordo de Washington.

A Crimeia “pertence” à Ucrânia, insistiu, em contrapartida, Zelensky na sexta-feira.

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