Do Micro Ao Macro
Auxílio-acidente: entenda o que é verdade e o que é mito sobre o benefício
Sequelas permanentes podem garantir o recebimento do valor mesmo com retorno ao trabalho


O auxílio-acidente é um benefício previdenciário concedido pelo INSS a trabalhadores que sofrem lesões permanentes com redução da capacidade laboral. Ainda assim, existem dúvidas sobre as regras, o valor pago e a possibilidade de acumular o benefício com outras atividades profissionais.
Segundo Caroline Alves, Head de Planejamento da DS Beline, o benefício funciona como uma compensação pelas limitações decorrentes do acidente. “O auxílio-acidente é pago quando há sequelas permanentes que afetam a capacidade de trabalho, mas não impede a pessoa de continuar exercendo uma atividade”, explica.
A seguir, veja os principais mitos e verdades sobre o auxílio-acidente.
Sequelas permanentes garantem o benefício?
Sim. O auxílio-acidente é concedido a trabalhadores que, após acidente, desenvolvem sequelas que impactam sua capacidade laboral.
Mesmo quando a sequela é considerada leve, é possível receber o benefício. O ponto central é a comprovação da redução da capacidade para o trabalho habitual.
O benefício é pago até o fim da vida?
Não. O auxílio-acidente não é vitalício.
Ele é pago até o momento em que o trabalhador se aposenta. A partir da concessão da aposentadoria, o benefício é automaticamente encerrado.
Quem recebe o auxílio pode continuar trabalhando?
Sim. O recebimento do auxílio-acidente não impede a continuidade no mercado de trabalho.
Trata-se de um benefício que busca compensar os efeitos permanentes da lesão. Por isso, pode ser acumulado com o salário do novo emprego.
O valor do auxílio é igual ao último salário?
Não. O cálculo do valor não tem como base o salário integral do trabalhador.
O INSS utiliza um percentual do chamado “salário de benefício”, conforme previsto nas normas da Previdência Social.
Empresa especializada pode ajudar na solicitação
A DS Beline, empresa que atua na orientação a trabalhadores que sofreram acidentes, realiza análises personalizadas para verificar se o profissional tem direito ao auxílio.
Além disso, acompanha todas as etapas do processo, desde a documentação até o encaminhamento do pedido junto ao INSS.
Esse suporte técnico facilita o acesso ao benefício e reduz o risco de erros que possam comprometer o direito do trabalhador.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.