Esporte

Maricá compra 10 projetos inéditos de Oscar Niemeyer por R$ 73 milhões

Na lista de aquisições da gestão de Washington Quaquá (PT) estão o Teatro Ballet de Cuba, o Museu de Arte e o Estádio João Saldanha

Maricá compra 10 projetos inéditos de Oscar Niemeyer por R$ 73 milhões
Maricá compra 10 projetos inéditos de Oscar Niemeyer por R$ 73 milhões
Museu de Arte, assinado pelo arquiteto Oscar Niemeyer — Foto: Reprodução/Prefeitura de Maricá
Apoie Siga-nos no

O prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá (PT), anunciou nesta sexta-feira 28 a compra de dez projetos inéditos de Oscar Niemeyer, a um custo de 73,6 milhões de reais. O negócio foi firmado com o Escritório de Arquitetura e Urbanismo Oscar Niemeyer, que administra as obras do arquiteto.

A lista inclui um centro administrativo para a prefeitura, um centro de convenções, o Teatro Ballet de Cuba, o Hotel Maricá, o Estádio João Saldanha, o Museu de Arte de Maricá, quiosques na orla, o Teatro Municipal, o Memorial João Goulart e o Monumento à Paz. Com isso, a cidade será a segunda com mais obras do arquiteto, atrás apenas de Brasília, que tem 50.

Segundo Quaquá, a aquisição dos projetos terá impactos positivos no turismo e no comércio. Ele ainda diz que pretende comprar outras obras. A expectativa da gestão municipal é que os monumentos sejam entregues até o fim de 2028, quando terminará o mandato do petista.

Entre os projetos, o do Estádio João Saldanha foi o mais caro: custou 22 milhões de reais. Com capacidade para 30 mil pessoas, a arena esportiva, que homenageia o jornalista e ex-técnico da seleção brasileira, ocupará uma área de 50 mil metros quadrados e terá lojas, restaurantes e bares.

Até então, Maricá contava com apenas uma construção assinada por Niemeyer: a Casa Darcy Ribeiro, que virou um museu. Projetada à beira da Praia de Cordeirinho, foi ali que o antropólogo e educador escreveu parte fundamental de sua obra.

Em Niterói, na região metropolitana do Rio, existem oito, incluindo o icônico Museu de Arte Contemporânea, um dos cartões-postais da cidade desde sua inauguração, em 1996.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo