Política

Haddad confirma fim do Perse e diz que não haverá prorrogação

O programa de benefícios fiscais atingiu neste mês o limite de 15 bilhões de reais

Haddad confirma fim do Perse e diz que não haverá prorrogação
Haddad confirma fim do Perse e diz que não haverá prorrogação
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Edu Andrade/MF
Apoie Siga-nos no

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, rejeitou a ideia de uma prorrogação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). Segundo o ministro, o programa será encerrado no prazo previsto e há um consenso em relação ao tema.

“O que houve foi uma reunião em que demonstramos que todas as projeções até março superam os 15 bilhões de reais, que é um compromisso que todos querem honrar, inclusive os parlamentares que lideraram o Perse nos seus três anos de existência. Todos concordam que o Perse acaba com 15 bilhões”,

O programa de benefícios fiscais atingiu neste mês o limite de 15 bilhões de reais, teto estipulado pela lei que regulamentou o incentivo. Após chegar a esse valor, segundo a legislação, os incentivos têm de ser extintos no mês seguinte.

Haddad explicou que os dados preliminares, usando informações das próprias empresas, indicam o valor de 15 bilhões de reais, mas uma auditoria será feita para confirmar que o valor foi atingido ou não.

“Se ao final do processo de auditagem dos dados, por ventura, as projeções da Receita não se confirmarem e faltar 100, 200, 300 milhões para chegar aos 15 bilhões, nós sentamos à mesa e vamos verificar a forma de garantir esse valor acordado”, afirmou.

O Perse começou em 2022 como uma maneira de ajudar o setor de eventos afetado pela pandemia de Covid-19. Em 2024, os benefícios foram reformulados para serem extintos até dezembro de 2026 ou atingir o teto de 15 bilhões de reais.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo