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Correligionário de Tarcísio, ministro diz que estará com Lula nas eleições de 2026

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, é o único representante do Republicanos no primeiro escalão do governo federal

Correligionário de Tarcísio, ministro diz que estará com Lula nas eleições de 2026
Correligionário de Tarcísio, ministro diz que estará com Lula nas eleições de 2026
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Foto: Sérgio Francês/MPA
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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, único representante do Republicanos no primeiro escalão do governo federal, disse que estará com Lula (PT) nas eleições presidenciais de 2026.

“Tenho respeito pela decisão que o partido venha a tomar. O presidente Marcos Pereira tem colocado para toda a bancada e para mim que 2026 só em 2026. Está muito cedo agora, a hora é de ajudar o Brasil, é de ajudar a aprovar as matérias de interesse do país. Eu, Silvio Costa Filho, estarei ao lado do presidente Lula”, declarou, em entrevista ao O Globo.

O ministro disse que ainda é cedo para avaliar um possível constrangimento caso o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do mesmo partido, venha a disputar as eleições presidenciais. “Está cedo. O governador Tarcísio, todas as vezes em que eu estive com ele, tem colocado que é candidato à reeleição no estado de São Paulo”, avaliou.

Costa Filho disse, ainda, discordar da posição de Tarcísio em defesa da anistia dos condenados pelos atos do 8 de Janeiro.

“Respeito a posição do governador Tarcísio, tenho por ele muito apreço. Entretanto, discordo dessa pauta que ele defende. Eu acho que esse debate cabe ao Supremo Tribunal Federal, que precisa efetivamente identificar as tipificações de cada pena, daquele que está preso ou que foi denunciado no dia 8 de janeiro”.

A análise do ministro é a de que Tarcísio impulsiona a pauta para dialogar com setores mais bolsonaristas, que têm essa bandeira hoje como uma agenda institucional. “Observei que o ato do ex-presidente Bolsonaro (em Copacabana) foi esvaziado. O que se observa claramente é que em nenhum momento foi apresentada uma proposta para o Brasil. O que foi colocado foram críticas e nada de pedagógico e de programático para o país”.

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