Saúde

OMS mantém nível máximo de alerta por epidemia de Mpox

A doença causa febre, dores musculares e grandes lesões na pele semelhantes a furúnculos, podendo ser fatal

OMS mantém nível máximo de alerta por epidemia de Mpox
OMS mantém nível máximo de alerta por epidemia de Mpox
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom. Foto: Fabrice Coffrini/AFP
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) manteve seu nível de alerta máximo nesta quinta-feira 27 para a epidemia de Mpox, já que o número de casos e de países afetados continua aumentando.

O diretor da instituição, Tedros Adhanom Ghebreyesus, se alinhou com a opinião de um comitê de especialistas que considerou o nível de alerta alto justificado pelo “aumento contínuo dos casos e a disseminação geográfica, a violência no leste da República Democrática do Congo, que dificulta a resposta, bem como a falta de financiamento para implementar a resposta”, segundo o comunicado.

Tedros declarou uma emergência de saúde pública internacional em 14 de agosto de 2022 diante da rápida disseminação da doença, especialmente na República Democrática do Congo.

A Mpox é causada por um vírus da mesma família da varíola, que pode ser transmitido aos seres humanos por animais infectados, mas também de pessoa para pessoa por meio de contato físico próximo.

A doença, que foi detectada pela primeira vez em humanos em 1970 na RDC, causa febre, dores musculares e grandes lesões na pele semelhantes a furúnculos, podendo ser fatal.

Há dois subtipos da doença: clade 1 e clade 2. O vírus, há muito endêmico na África Central, chamou a atenção mundial em maio de 2022, quando o clade 2 se espalhou pelos continentes, afetando principalmente homens que se relacionam sexualmente com outros homens.

Desde então, quase 128.000 casos de Mpox foram confirmados em 130 países, incluindo 281 mortes, de acordo com os dados mais recentes da OMS.

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