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Apoio à denúncia da PGR contra Bolsonaro supera oposição nas redes sociais

Entre as manifestações com opinião, 63% demonstraram apoio à denúncia, contra 37% que se posicionaram contra

Apoio à denúncia da PGR contra Bolsonaro supera oposição nas redes sociais
Apoio à denúncia da PGR contra Bolsonaro supera oposição nas redes sociais
(Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo)
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A maioria dos brasileiros que se manifestou nas redes sociais se mostrou favorável à denúncia oferecida pela PGR ao Supremo Tribunal Federal que indiciou, além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mais 33 pessoas pela trama golpista.

O episódio gerou 46% de posts opinativos nas redes sociais, e outros 54% neutros, segundo levantamento feito pela Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados. Entre as manifestações com opinião, 63% demonstraram apoio à denúncia, contra 37% que se posicionaram contra.

Ainda conforme a pesquisa, os posts opinativos foram majoritariamente feito por políticos, enquanto os neutros foram publicados por veículos de comunicação.

A rede social X (antigo Twitter) concentrou a maioria das publicações opinativas (64%), com 59% favoráveis à denúncia e 41% contrários. Já no Instagram, o posicionamento foi majoritariamente neutro: apenas 31% dos posts expressavam opinião. Desses, 86% apoiaram a denúncia e 14% se posicionaram contra. No Facebook, 41% das publicações foram opinativas, com 53% favoráveis e 47% contrárias. Os percentuais podem variar ligeiramente devido ao arredondamento.

O levantamento avaliou uma amostra de 12.695 publicações feitas no X, Facebook e Instagram, entre a 0h da terça-feira 18 e as 15h da quarta-feira 19.

Bolsonaro e outras 33 pessoas foram denunciadas pelos crimes de organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

A denúncia da PGR tem como base um relatório de mais de 880 páginas apresentado pela Polícia Federal em novembro de 2024. Agora, cabe ao STF decidir se os indiciados se tornarão réus.

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