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Ucrânia e Rússia trocam acusações sobre bombardeio na região russa de Kursk

Segundo a Força Aérea ucraniana, quatro pessoas morreram no sábado em um bombardeio contra o edifício escolar de Sudzha, uma cidade controlada por Kiev na região de Kursk

Ucrânia e Rússia trocam acusações sobre bombardeio na região russa de Kursk
Ucrânia e Rússia trocam acusações sobre bombardeio na região russa de Kursk
Um homem examina a destruição de um centro de escritórios atingido por um ataque de mísseis em Kiev, em 2 de setembro de 2024, em meio à invasão russa na Ucrânia. Foto: Sergei CHUZAVKOV / AFP
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Ucrânia e Rússia trocaram acusações neste domingo (2) sobre um ataque contra uma escola que abrigava civis em uma cidade ocupada pela Ucrânia na região russa de Kursk, cenário de combates há seis meses.

Segundo a Força Aérea ucraniana, quatro pessoas morreram no sábado em um bombardeio contra o edifício escolar de Sudzha, uma cidade controlada por Kiev na região de Kursk.

“Atacar civis com bombas é um estilo característico dos criminosos russos! Mesmo quando os civis são moradores locais, russos”, afirmou o Exército ucraniano, que também divulgou o balanço de quatro pessoas gravemente feridas e 80 resgatadas dos escombros.

A Rússia não divulgou um número de vítimas, mas acusou Kiev de atacar a escola, um “crime imperdoável”.

“As Forças Armadas da Ucrânia cometeram um novo crime de guerra com um ataque de mísseis direcionados contra um internato na cidade de Sudzha”, afirmou o Ministério da Defesa russo.

A Ucrânia acusa as tropas russas com frequência de atacar o edifício transformado em abrigo para civis. No dia 12 de janeiro, Kiev afirmou que uma mulher morreu no local durante o ataque.

A Ucrânia lançou uma ofensiva surpresa em agosto de 2024 na região de Kursk e assumiu o controle de dezenas de localidades, incluindo a cidade de Sudzha, que tinha quase 6.000 habitantes antes dos conflitos.

Desde então, as forças russas recuperaram grande parte do território perdido, mas os combates continuam e centenas de civis permanecem presos e isolados nas áreas ocupadas por Kiev.

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