Educação

MEC: Proibição de celular nas escolas não deve acontecer a qualquer custo

O uso dos aparelhos só vale para fins pedagógicos, para garantir acessibilidade e inclusão ou em situações de risco

MEC: Proibição de celular nas escolas não deve acontecer a qualquer custo
MEC: Proibição de celular nas escolas não deve acontecer a qualquer custo
Foto: Arquivo/EBC
Apoie Siga-nos no

O Ministério da Educação publicou, nesta sexta-feira 31, uma cartilha para apoiar a execução da lei que restringe o uso de aparelhos celulares nas escolas públicas e privadas do País. Segundo a pasta, a limitação não deve ser generalizada a qualquer custo.

O material reafirma que a medida tem como objetivo proteger a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes. Também lista passos que as escolas devem seguir para aplicar a proibição dos aparelhos, que não podem ser utilizados durante as aulas, nem nos intervalos ou recreios.

O uso dos celulares só será permitido para uso pedagógico, mediado por professores, e em situações de perigo, estado de necessidade ou força maior.

O MEC pondera, no entanto, que a restrição dos aparelhos não deve ocorrer a qualquer custo e que há situações em que o uso é indispensável, como no caso de crianças e adolescentes que enfrentam condições de saúde específicas ou que necessitam de tecnologias para garantir acessibilidade e inclusão.

“Para esses estudantes, os celulares podem ser fundamentais tanto para acompanhar o processo de ensino e  aprendizagem quanto para facilitar a comunicação com colegas e professores.”

O material ainda fornece dicas para que as escolas invistam na formação de sua equipe e desenvolvam uma estratégia logística para reter os aparelhos dos alunos de forma segura.

Leia a cartilha:

escolas-conscientizacao_uso_celulares_escolas_versao_05

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo