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Justiça decide por prisão preventiva de envolvidos em venda de carne estragada de enchentes do RS

Quatro pessoas foram presas por terem comprado e revendido 800 toneladas de carne imprópria para consumo humano

Justiça decide por prisão preventiva de envolvidos em venda de carne estragada de enchentes do RS
Justiça decide por prisão preventiva de envolvidos em venda de carne estragada de enchentes do RS
Carne imprópria para consumo. Foto: Reprodução/TV Globo
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A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão de quatro homens suspeitos de participarem da compra e da revenda de 800 toneladas de carnes estragadas. Segundo as investigações que levaram à operação feita nesta semana, os suspeitos adquiriram o material de um frigorífico do Rio Grande do Sul, que foi atingido pelas enchentes de maio de 2024.

Na última sexta-feira 24, os suspeitos participaram de uma audiência de custódia. Ao tratar do caso, a Justiça decidiu por mantê-los presos de modo preventivo.

Os suspeitos respondem pela empresa Tem Di Tudo Salvados, com sede na cidade de Três Rios, na região Sul Fluminense. Os responsáveis dizem que usaram a carne imprópria para consumo humano com o objetivo de fabricar ração animal.

Segundo os investigadores, a ação teria feito a empresa obter um lucro de mais de 1.000%, “colocando em risco consumidores de todo o Brasil”.

Até agora, as autoridades só conseguiram rastrear 17 toneladas da carne estragada. O material apreendido foi vendido para um frigorífico na cidade de Contagem (MG).

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