Mundo
Sobe para 19 o número de mortos por deslizamento na Indonésia
Outras sete pessoas ainda estão desaparecidas; as buscas prosseguem


Ao menos 19 pessoas morreram e sete ainda estão desaparecidas após um deslizamento de terra no centro da Indonésia na segunda-feira 20, de acordo com um novo relatório divulgado pelas autoridades nesta quarta-feira 22.
Centenas de socorristas ainda procuram por possíveis sobreviventes na lama e nos destroços deixados pelo deslizamento, disseram as autoridades.
Fortes chuvas em uma área montanhosa perto da cidade de Pekalongan, na província de Java Central, na segunda-feira, desencadearam o deslizamento que destruiu pontes e soterrou casas e veículos.
A autoridade local Mohammad Yulian Akbar disse à AFP que máquinas pesadas foram enviadas para limpar estradas e permitir que cerca de 200 equipes tenham acesso à região.
A área mais atingida foi Kasimpar, onde o deslizamento atingiu uma cafeteria e feriu pessoas que se abrigavam da chuva no local, disse Akbar.
“De repente, houve um som de explosão lá de dentro. Então o chão explodiu e tudo no café foi achatado”, disse Nasiri, que, como muitos indonésios, tem apenas um nome.
“Quando acordei, estava a cerca de 200 metros do local, cercado por pedras, terra e água”, disse ele à AFP, deitado em uma maca em um centro de saúde.
Os esforços de resgate tiveram que ser suspensos de forma intermitente devido às fortes chuvas.
A previsão do tempo para os próximos três dias indica chuvas moderadas que podem “causar inundações e deslizamentos de terra”, alertou Abdul Muhari, porta-voz da Agência Nacional de Mitigação de Desastres.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.