Augusto Diniz | Música brasileira

Jornalista há 25 anos, Augusto Diniz foi produtor musical e escreve sobre música desde 2014.

Augusto Diniz | Música brasileira

Pedro Luís reflete sobre as diferentes perspectivas do amor em seu novo álbum

O cantor e compositor também celebra os 25 anos do Monobloco neste Carnaval

Pedro Luís reflete sobre as diferentes perspectivas do amor em seu novo álbum
Pedro Luís reflete sobre as diferentes perspectivas do amor em seu novo álbum
Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

Pedro Luís lançou cinco discos com o grupo A Parede — o primeiro, Astronauta Tupy (1997), é um dos grandes da música brasileira desde a redemocratização. Eles também fundaram, em 2000, o Monobloco, um dos maiores blocos carnavalescos do País.

Em 2011, Pedro Luís apresentou seu primeiro trabalho solo, chamado Tempo de Menino. Agora, lança seu quinto álbum, E se Tudo Terminasse em Amor? (Biscoito Fino).

Segundo ele, a pergunta do título serve para propor uma reflexão em tempos tão desafiadores. O álbum aborda o amor de diversas maneiras, explica.

O cantor, compositor e multi-intrumentista deu início ao disco sob a pandemia, em 2020, período durante o qual também recebeu poemas de parceiros.

Trata-se do primeiro disco de Pedro Luís totalmente voltado ao amor. Além disso, o músico se centrou mais na produção de melodias do que nas letras.

“Queria mesmo provocar parceiros que fizessem letras em diferentes perspectivas”, afirma. O álbum tem uma sonoridade adequada à temática, sem ser piegas. Pedro Luís é um artista multifacetado e experiente, e no novo disco foi capaz de dar diferentes vibrações sonoras às variadas canções de amor.

O álbum de dez faixas, nove delas inéditas, tem uma música de autoria solo de Pedro Luís. As outras são em parceira com Lucky Luciano, Letícia Fialho, Gisele de Santi (que canta no disco), Marco André, Ana Carol e Rogério Batalha. Chico César tem participação em uma faixa. Pedro assina a produção com André Moraes.

A única regravação é de Muito Romântico, de Caetano Veloso. Segundo Pedro Luís, o baiano ouviu a versão e a aprovou. “Gravar Caetano é o que eu queria nos meus projetos particulares, mas não tinha feito”, celebra.

Em todas as terças de fevereiro, Pedro Luís apresentará o novo disco no Teatro Ipanema (Rua Prudente de Morais, 824), no Rio de Janeiro.

Nessa época, Pedro Luís também se envolve mais com o Monobloco, que completa 25 anos.

“Quando a gente fundou, não sabia o tamanho em que ia ficar. A gente está bem feliz com esse jubileu de prata”, diz. O projeto, que começou atraindo 10 mil foliões, arrasta pelo menos 300 mil por ano em cada desfile.

O tema do Monobloco para o Carnaval de 2025 é “Nossa História de Amor”, uma referência aos encontros entre os foliões no bloco ao longo do tempo, incluindo aqueles que resultaram em casamento.

Em São Paulo, o Monobloco desfilará em 23 de fevereiro, no Ibirapuera. No Rio de Janeiro, será em 9 de março, na Rua Primeiro de Março, centro da cidade.

Assista à entrevista de Pedro Luís a CartaCapital:

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo