CartaCapital
São Paulo: Menina de 12 anos que sobreviveu a queda de helicóptero deve ter alta neste sábado
O piloto, que também resistiu ao acidente, está internado e tem condição estável


A criança de 12 anos que sobreviveu à queda de um helicóptero na noite da quinta-feira 16 em Caieiras, na Grande São Paulo, deve deixar o hospital neste sábado 18. O piloto da aeronave também tem uma condição estável, mas sem previsão de alta.
As informações partiram da BIG Brazil International Games, empresa de apostas online de André Feldman, que morreu no acidente. A esposa dele, Juliana Feldman, também não resistiu à queda.
O helicóptero caiu em uma área de mata fechada na região do Morro do Tico-Tico, a cerca de 150 metros da Rodovia dos Bandeirantes.
Bethina Feldman, de 12 anos, filha do casal, e o piloto Edenílson de Oliveira Costa, de 49, são os únicos sobreviventes.
O velório de Juliana, 49 anos, ocorrerá na tarde deste sábado no Cemitério da Saudade, em Americana (SP). O corpo do empresário, de 50 anos, será velado no Cemitério Israelita na tarde de domingo.
Além de Bethina, o casal deixa gêmeos de 9 anos.
Por volta de 20h34 de quinta, a aeronave perdeu o sinal de GPS, segundo a Defesa Civil. O destino era Americana, no interior paulista, em um voo que partiu do bairro Jaguaré, na zona oeste da capital.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a queda ocorreu por volta das 23h28, mas a aeronave só foi localizada às 6h15 desta sexta, pelo helicóptero Águia da Polícia Militar.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, o Cenipa, investiga as causas do acidente. Integrantes do órgão chegaram ao local por volta das 9h.
“Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação”, informou a Força Aérea Brasileira.
No momento da decolagem, às 19h16 de quinta-feira, toda a cidade de São Paulo estava em estado de atenção para alagamentos, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da prefeitura. Ainda não se sabe, porém, se o mau tempo influenciou o acidente.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.