Mundo
Consulado da Venezuela em Lisboa é atacado com artefato explosivo
Um coquetel molotov atingiu a fachada do consulado que estava fechado, sem deixar feridos


O Governo português condenou neste domingo o ataque ao consulado venezuelano em Lisboa com um artefato explosivo na noite de sábado.
“O Governo português condena veementemente o ataque ao consulado venezuelano em Lisboa”, diz um comunicado do Ministério das Relações Exteriores português publicado na rede social X.
Segundo a imprensa portuguesa, citando fontes policiais, um coquetel molotov atingiu a fachada do consulado que estava fechado, sem deixar feridos.
O Governo português determinou “o reforço imediato da segurança e a correspondente investigação policial”, acrescentou o comunicado, lembrando que “a inviolabilidade das missões diplomáticas deve ser respeitada em todos os casos”.
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, culpou o “fascismo”.
“As agressões irracionais dos grupos desviados não conseguirão reverter os avanços da Revolução Bolivariana”, acrescentou Gil, agradecendo “às autoridades portuguesas pela rápida intervenção”.
Os eventos ocorrem em um momento de grande tensão política na Venezuela, logo após o presidente Nicolás Maduro tomar assumir um novo mandato por eleições consideradas fraudulentas pela oposição que reivindica sua vitória.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Governo Lula critica ‘perseguição’ a opositores na Venezuela e fala em ‘gestos de distensão’ de Maduro
Por CartaCapital
Em dia de posse, Maduro manda fechar fronteira da Venezuela com o Brasil
Por Wendal Carmo