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‘Edmundo chegou?’: Maduro ironiza opositor durante posse para o 3º mandato

O candidato da oposição insinuou sua intenção de retornar ao país para assumir o poder

‘Edmundo chegou?’: Maduro ironiza opositor durante posse para o 3º mandato
‘Edmundo chegou?’: Maduro ironiza opositor durante posse para o 3º mandato
Nicolás Maduro toma posse para seu terceiro mandato presidencial na Venezuela, em 10 de janeiro de 2025. Foto: Federico Parra/AFP
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Após tomar posse nesta sexta-feira 10 para seu terceiro mandato como presidente da Venezuela, Nicolás Maduro ironizou o opositor exilado Edmundo González Urrutia, que o acusa de fraude eleitoral e insinuou sua intenção de retornar ao país para assumir o poder.

“Quem caiu por aí? Edmundo chegou?”, disse Maduro ao ouvir um barulho durante seu discurso no Parlamento, controlado pelo partido do governo. “Como estou esperando que ele chegue, estou nervoso”, acrescentou em tom de deboche.

Exilado na Espanha desde setembro após uma ordem de prisão contra ele, González reivindica vitória nas eleições de 28 de julho, nas quais Maduro foi proclamado reeleito pelo Conselho Nacional Eleitoral, sem que até agora tenha sido publicado um escrutínio detalhado, como exige a lei.

González prometeu retornar “em breve” à Venezuela e pediu o apoio das Forças Armadas para assumir o poder no lugar de Maduro.

Em busca de respaldo internacional, o diplomata de 75 anos realiza um giro que já passou por Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Panamá e República Dominicana.

“Nos veremos todos muito em breve em Caracas, em liberdade”, declarou González na quinta-feira no palácio do governo de Santo Domingo, após reunir-se com o presidente dominicano, Luis Abinader, que se declarou “um aliado”.

O opositor está acompanhado por ex-governantes do Grupo Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas, entre eles o colombiano Andrés Pastrana e os mexicanos Vicente Fox e Felipe Calderón, que afirmaram coordenar um avião para levá-los à Venezuela com ele.

“No aeroporto, vou esperá-los”, advertiu o ministro do Interior venezuelano, Diosdado Cabello. “Se colocarem um pé na Venezuela, serão detidos.”

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