Mundo
Ucrânia em 2025 lutará no ‘campo de batalha’ e na ‘mesa de negociações’, diz Zelensky
Volta de Trump à presidência dos EUA pode representar perda de apoio militar


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta terça-feira 31 que seu país lutará em 2025 tanto no “campo de batalha” quanto na “mesa de negociações” para encerrar três anos de invasão russa.
“Todos os dias do próximo ano, lutaremos por uma Ucrânia forte. Para que a Ucrânia seja respeitada e ouvida. Tanto no campo de batalha quanto na mesa de negociações”, declarou em uma mensagem ao país
O ano de 2024 foi difícil para a Ucrânia, que perdeu sete vezes mais território para a Rússia em comparação com 2023, segundo análise da AFP.
Para 2025, há temores quanto à possível redução do apoio militar e político dos Estados Unidos com o retorno de Donald Trump à presidência.
“Não tenho nenhuma dúvida de que o novo presidente americano deseja e é capaz de alcançar a paz e pôr fim à agressão de Putin”, declarou Zelensky em seu discurso.
Na mensagem de Ano Novo desta terça-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, não mencionou explicitamente a guerra na Ucrânia, mas elogiou os soldados russos por sua “coragem”.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.