Mundo
Justiça da Argentina processa 5 pessoas pela morte de Liam Payne
Magistrado determinou a prisão preventiva de dois dos alvos nesta segunda-feira 30


A Justiça da Argentina processou cinco indiciados na investigação pela morte do cantor britânico Liam Payne, em outubro, e determinou a prisão preventiva de dois deles, informou o Ministério Publico nesta segunda-feira 30.
“Três dos acusados foram processados sem prisão preventiva por homicídio culposo, e os outros dois pelo delito de fornecimento de entorpecentes, aos quais foi decretada prisão preventiva”, diz o comunicado do promotor responsável pelo caso, que identifica as cinco pessoas por suas iniciais.
Na Argentina, o processamento é uma resolução do juiz na qual ele considera que o indiciado pode ser responsável pelo crime de que é acusado. A figura do homicídio culposo é utilizada quando uma pessoa causa a morte de outra sem intenção, por negligência ou imprudência.
“R.L.N, representante da vítima e que também acompanhou Payne nesta viagem à cidade de Buenos Aires para obter novamente seu visto americano; a gerente do hotel, G.A.M.; e o chefe da recepção do hotel, E.R.G.; os três são processados como autores de um ‘homicídio culposo’, que prevê pena de 1 a 5 anos de prisão”, informou o Ministério Público, que acrescentou uma multa de 50 milhões de pesos (cerca de 48.000 dólares ou 297 mil reais pelo câmbio oficial).
“O funcionário do hotel E.D.P. e um garçom que Payne conheceu no bairro de Puerto Madero (em Buenos Aires) e cujas iniciais são B.N.P., foram processados por ‘fornecimento de entorpecentes’, o que prevê pena de 4 a 15 anos de prisão”. Emitiu prisão preventiva e multas para ambos no valor de 5 milhões de pesos, acrescenta.
Liam Payne, 31 anos, ex-integrante da banda One Direction, morreu em 16 de outubro após cair da varanda de seu quarto no terceiro andar do hotel Casa Sur, no bairro de Palermo.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.