Sociedade
Sobe para dez o número de mortes confirmadas após queda de ponte
As buscas pelas vítimas continuam nesse sábado, mas de forma reduzida devido aos riscos de desabamento
Subiu para dez o número de vítimas fatais em decorrência da queda da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), no último domingo 22.
A Marinha informou que mais um corpo foi localizado no início da noite da sexta-feira 27. Com isso, sete pessoas continuam desaparecidas.
O corpo foi encontrado por volta das 19h boiando na superfície da água do Rio Tocantins.
As buscas pelas vítimas continuam nesse sábado, mas de forma reduzida. O risco de desabamento da estrutura chegou a interromper as buscas na sexta-feira 27.
Até o momento, apenas uma vítima foi resgatada com vida. Jairo Silva Rodrigues, de 36 anos, foi encontrado por populares com uma fratura na perna e levado ao Hospital Estreito, no Maranhão.
As equipes de busca também encontraram um caminhão, carregado de ácido sulfúrico, uma moto e uma caminhonete. Os veículos ainda estão submersos nas águas do Rio Tocantins.
Em última atualização, a Agência Nacional das Águas e Abastecimento (ANA) informou que não há alterações significativas na qualidade da água do Rio Tocantins. A operação de retirada dos produtos químicos da água, no entanto, só será iniciada após o encerramento das buscas pelas vítimas. Uma empresa especializada vai coordenar a operação.
A operação de buscas conta com 44 militares da Marinha do Brasil, mergulhadores, tripulantes de aeronave, especialistas para analisar as águas dos rios e efetivos do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Civil dos dois estados.
A contaminação do rio é investigada pelo Ministério Público Federal. As causas do acidente também são investigadas pelas autoridades.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
