Política
A opinião dos brasileiros sobre o Congresso e o STF, segundo o PoderData
Pesquisa mostra que população desaprova as atuações de ministros e parlamentares


Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira 20 pelo instituto PoderData mostra que a população brasileira, de maneira geral, desaprova as atuações do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Quando perguntados sobre como avaliam o trabalho da Câmara dos Deputados, 48% responderam “ruim” ou “péssimo”, contra apenas 9% que disseram “bom” ou “ótimo”. Para 34%, o trabalho da Câmara é apenas “regular”. Os níveis são semelhantes aos apontados no último levantamento do instituto sobre o tema, divulgado em maio deste ano.
Confira a avaliação da Câmara, segundo o PoderData:
- “Ruim” ou “péssimo” – 48% (eram 45% em maio)
- “Regular” – 34% (eram 37%)
- “Bom” ou “ótimo” – 9% (eram 10%)
- Não sabem – 9% (eram 8%)
O Senado tem avaliação ligeiramente melhor, mas também não tem números animadores, já que 45% apontam a atuação como “ruim” ou “péssima” contra 16% que veem como “boa” ou “ótima”.
Veja os números da avaliação do Senado na pesquisa PoderData:
- “Ruim” ou “péssimo” – 45% (eram 44% em maio)
- “Regular” – 32% (eram 37%)
- “Bom” ou “ótimo” – 16% (eram 12%)
- Não sabem – 8% (eram 7%)
Em relação ao STF, a situação não difere muito da registrada na pesquisa sobre os parlamentares: são 43% que avaliam o trabalho dos ministros como “ruim” ou “péssimo”, contra apenas 12% que responderam “bom” ou “ótimo”.
A avaliação do STF pela população brasileira, segundo o PoderData:
- “Ruim” ou “péssimo” – 43% (eram 42% em maio)
- “Regular” – 34% (eram 33%)
- “Bom” ou “ótimo” – 12% (eram 14%)
- Não sabem – 8% (eram 11%)
No caso específico do Supremo, o PoderData destacou uma queda acentuada registrada nos últimos dois anos. No início de 2023, 31% apontavam o trabalho dos ministros como “bom” ou “ótimo”.
Foram 2.500 entrevistas feitas por telefone entre os dias 14 e 16 de dezembro. Os participantes são moradores de 192 cidades, nos 26 estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
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