CartaExpressa

Gonet deu aval à prisão de Braga Netto por trama golpista: ‘Crimes graves’

Segundo a PGR, a prisão preventiva é uma medida capaz de garantir a ordem pública, a aplicação da lei penal e a conveniência da instrução criminal

Gonet deu aval à prisão de Braga Netto por trama golpista: ‘Crimes graves’
Gonet deu aval à prisão de Braga Netto por trama golpista: ‘Crimes graves’
Braga Netto e Jair Bolsonaro. Foto: EVARISTO SA / AFP
Apoie Siga-nos no

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, concordou com o pedido da Polícia Federal para prender preventivamente o ex-ministro da Justiça e da Casa Civil Walter Braga Netto. O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes acolheu a solicitação e a prisão ocorreu na manhã deste sábado 14.

Segundo Gonet, a PF apresentou “significativos elementos” ao PF.

“Há, portanto, provas suficientes de autoria e materialidade dos crimes graves cometidos pelos requeridos e a medida cautelar de prisão está fundamentada em elementos que demonstram risco concreto à ordem pública e à aplicação da lei penal, que indicam que as medidas cautelares diversas da prisão não se revelam suficientes”, escreveu o chefe do Ministério Público Federal.

Assim, prosseguiu Gonet, a prisão preventiva se apresenta como uma medida capaz de garantir a ordem pública, a aplicação da lei penal e a conveniência da instrução criminal, “evitando-se a continuidade do esquema criminoso deflagrado e das interferências nas investigações, que seguem em curso”.

Moraes afirmou, ao ordenar a prisão de Braga Netto, haver elementos a indicarem que o investigado tentou impedir ou embaraçar as apurações em curso, por meio da obtenção de dados fornecidos pelo tenente-coronel Mauro Cid em seu acordo de delação premiada. Entenda os argumentos do ministro do STF neste link.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo