Do Micro Ao Macro

Estudo indica baixa confiança da população no setor alimentício para envelhecer com qualidade

Pesquisa revela que os brasileiros esperam mais da indústria alimentícia, mas confiam menos em seu suporte

Estudo indica baixa confiança da população no setor alimentício para envelhecer com qualidade
Estudo indica baixa confiança da população no setor alimentício para envelhecer com qualidade
Pesquisa revela que os brasileiros esperam mais da indústria alimentícia, mas confiam menos em seu suporte.
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Uma pesquisa realizada com mais de 2 mil brasileiros revelou que 95% acreditam ser possível se preparar para viver mais e com qualidade. Além disso, 80% já adotam práticas como exercícios físicos, alimentação equilibrada e cuidados com a saúde mental.

A análise foi conduzida pela Neura, curadora de estudos comportamentais, em parceria com a PiniOn, plataforma com mais de 3 milhões de usuários. O objetivo foi entender como os brasileiros encaram a passagem do tempo e quais setores consideram mais confiáveis para esse processo.

Setores mais confiáveis para uma vida melhor

Por outro lado, o estudo apontou que apenas 37% dos entrevistados confiam na indústria alimentícia para apoiar a jornada do envelhecimento. Em contraste, o setor financeiro é visto como mais confiável, recebendo a confiança de 45% dos participantes.

Além disso, o setor de cosméticos lidera a credibilidade, com 67% de aprovação. Já os planos de saúde aparecem na última posição, com apenas 34% dos entrevistados confiando em seus serviços.

Andre Cruz, CEO da Neura, destacou que as marcas precisam adotar uma abordagem mais profunda sobre o tema. “Estamos diante de um cenário em que as pessoas querem mais conexão com o tema da longevidade”, afirmou.

Pressões estéticas e o papel da alimentação

Entretanto, o estudo revelou que a estética não é uma prioridade para a maioria. Cerca de 86% consideram saúde e conhecimento mais importantes do que a aparência física ao envelhecer.

Mesmo assim, 43% sentem pressão para manter uma aparência jovem, o que mostra a influência social no tema. No entanto, Carol Dantas, co-CEO da PiniOn, ressaltou que a alimentação ainda é vista como um fator central. “As pessoas enxergam a alimentação como chave para manter saúde e vitalidade, mas não confiam que a indústria alimentícia oferece o suporte necessário”, explicou.

Expectativas em relação às marcas

Além disso, 35% dos participantes acreditam que as marcas devem criar serviços que realmente contribuam para uma vida mais longa. Outros 32% destacam a importância da transparência nas promessas de produtos.

Por fim, Andre Cruz reforçou que o desafio das empresas é integrar propósito e práticas efetivas. “Os consumidores sabem o que precisam para viver melhor. Cabe à indústria adotar uma postura autêntica e eficiente nesse sentido”, concluiu.

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