Política

Waguinho, prefeito de Belford Roxo (RJ), tem contas rejeitadas e está inelegível por 8 anos

O político ainda é alvo de um processo de impeachment na Câmara de Vereadores por suposto rombo de 87 milhões de reais no Instituto de Previdência da cidade

Waguinho, prefeito de Belford Roxo (RJ), tem contas rejeitadas e está inelegível por 8 anos
Waguinho, prefeito de Belford Roxo (RJ), tem contas rejeitadas e está inelegível por 8 anos
Divulgação/Redes sociais
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A Câmara de Vereadores de Belford Roxo (RJ) decidiu rejeitar, nesta terça-feira, as contas do prefeito Waguinho (Republicanos), tornando-o inelegível pelos próximos oito anos. Este é o primeiro revés do político, também alvo de um pedido de impeachment.

Ainda que parlamentares da base aliada tenham faltado à sessão em represália à votação, a oposição conseguiu maioria para rejeitar as contas. A decisão está alinhada à recomendação do Tribunal de Contas estadual, que votou, por unanimidade, para reprovar a prestação de contas de Waguinho em outubro.

Na avaliação da Corte, a gestão municipal não realizou integralmente o pagamento dos valores decorrentes de acordos de parcelamentos ao Regime Próprio de Previdência Social, o regime de previdência dos servidores do município. Procurado pela reportagem, Waguinho ainda não comentou a decisão.

A presidência da Câmara informou, em nota, que os doze vereadores ausentes na sessão desta terça podem perder o mandato, uma vez que muitos ultrapassaram o máximo de faltas previstos na Constituição.

Há a expectativa de que o Legislativo municipal se debruce sobre o processo de impeachment contra o prefeito nos próximos dias. A apuração foi aberta no último dia 5. De acordo com os parlamentares, Waguinho teria cometido uma infração político-administrativa que causou um rombo de 87 milhões de reais no Instituto de Previdência da cidade fluminense.

Para que Waguinho seja apeado do cargo, ao menos 17 vereadores precisam votar a favor do impeachment. O prefeito, cujo mandato termina em dezembro, ainda poderá recorrer ao Supremo Tribunal Federal caso seu afastamento seja aprovado.

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