Política
Pesquisa testa cenários com Tarcísio, Marçal, França e Padilha para governo de SP em 2026; confira
O atual prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), também foi monitorado, assim como o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL)
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o favorito dos eleitores para seguir no cargo após as eleições de 2026, segundo levantamento publicado nesta quinta-feira 21 pelo instituto Paraná Pesquisas. Terceiro colocado na disputa pela prefeitura de São Paulo neste ano, o ex-coach Pablo Marçal desponta como segunda força.
Em um cenário estimulado, com a apresentação dos nomes dos candidatos, Tarcísio somou 40,5% das intenções de voto. Marçal chegou a 20,5%. Os ministros Márcio França (PSB) e Alexandre Padilha (PT) vieram em seguida.
Confira os números:
- Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 40,5%
- Pablo Marçal (PRTB) – 20,5%
- Márcio França (PSB) – 12,6%
- Alexandre Padilha (PT) – 7,7%
- Filipe Sabará (Republicanos) – 1,4%
- Não sabe/não respondeu – 5%
- Nenhum/Branco/Nulo – 12,2%
Foram ouvidos 1.684 eleitores em 88 municípios paulistas entre os dias 15 e 19 de novembro. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais.
Em um segundo cenário, o nome de Tarcísio foi substituído pelo do prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB). Essa pode ser a hipótese caso Tarcísio se torne o nome do bolsonarismo para concorrer à presidência da República, por exemplo. Nesse caso, Marçal é o líder numérico, em empate técnico com Nunes. Confira:
- Pablo Marçal (PRTB) – 28,3%
- Ricardo Nunes (MDB) – 27,2%
- Márcio França (PSB) – 14,6%
- Alexandre Padilha (PT) – 7,7%
- Filipe Sabará (Republicanos) – 1,5%
- Não sabe/não respondeu – 6%
- Nenhum/Branco/Nulo – 14,7%
Em mais um cenário sem Tarcísio, o instituto também apresentou as eleitores o nome de Guilherme Derrite (PL), secretário de Segurança Pública no governo Tarcísio, como opção para o bolsonarismo. Nesse caso, Marçal amplia a margem e passa a liderar de maneira isolada. A segunda colocação passa, então, para as mãos do PSB, com Márcio França Veja:
- Pablo Marçal (PRTB) – 32,5%
- Márcio França (PSB) – 17%
- Guilherme Derrite (PL) – 9,4%
- Alexandre Padilha (PT) – 8,8%
- Filipe Sabará (Republicanos) – 1,7%
- Não sabe/Não respondeu – 7,1%
- Nenhum/Branco/Nulo – 23,5%
Avaliação do governo
Os pesquisadores também questionaram os eleitores sobre a avaliação do governo de Tarcísio. Ele tem avaliação positiva muito acima da negativa. São 51,6% de “ótimo” ou “bom”, 28% de “regular” e apenas 18,1% de “ruim” ou “péssimo”. Outros 2,3% não opinaram.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por outro lado, tem avaliação negativa segundo os eleitores ouvidos pela pesquisa. São 31% de “ótimo” ou bom”; 22% de “regular” e 45,5% de “ruim” ou “péssimo”. Os que não opinaram chegaram a 1,5%.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Tarcísio deve explicar funcionamento de novas câmeras corporais da PM, determina Barroso
Por CartaCapital
Sob Tarcísio, polícias de São Paulo matam um adolescente a cada nove dias
Por CartaCapital