Mundo
Pesquisa aponta equilíbrio no 2º turno do Uruguai, a 12 dias da eleição; veja os números
Disputam o cargo Yamandú Orsi, da Frente Ampla, e Álvaro Delgado, do Partido Nacional
Uma pesquisa Equipos Consultores divulgada nesta terça-feira 12 aponta um cenário de equilíbrio no segundo turno para a Presidência do Uruguai, marcado para 24 de novembro. Disputam o cargo Yamandú Orsi, da Frente Ampla (esquerda), e Álvaro Delgado, do Partido Nacional (centro-direita).
Orsi, candidato apoiado pelo ex-presidente Pepe Mujica, aparece com 45% das intenções de voto, ante 41% de Delgado. Eles estão tecnicamente empatados. Há ainda 6% de votos nulos ou em branco e 8% de indecisos. Os números foram divulgados pela edição uruguaia do jornal El País.
Entre os indecisos, 2% escolheram Orsi no primeiro turno e outros 2% optaram por Delgado.
Ignacio Zuasnabar, diretor do instituto, afirmou que o índice de indecisos é “importante e mais alto que o habitual”.
O Equipos Consultores entrevistou 1.000 eleitores entre 2 e 11 de novembro, com uma margem de erro de 3 pontos percentuais.
Álvaro Delgado, candidato endossado pelo presidente Luís Lacalle Pou, tem em sua coalizão no segundo turno Partido Colorado, Cabildo Abierto, Partido Independiente e Partido Constitucional Ambientalista.
Orsi venceu o primeiro turno com 43,9% dos votos, ante 26,7% de Delgado. No entanto, a soma dos partidos da atual coalizão governista chegou a 47,6%. Daí resulta o equilíbrio na segunda etapa do pleito.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Uruguai se prepara para um acirrado segundo turno
Por AFP
O que está em jogo na eleição deste domingo no Uruguai, onde a extrema-direita não se cria
Por Leonardo Miazzo
TV uruguaia usa inteligência artificial para emular presença de candidato à presidência em ‘debate’
Por CartaCapital