Economia

Crédito do BNDES para indústria supera agronegócio pela primeira vez desde 2016

Até setembro, o banco aprovou 154 bilhões de reais para a Nova Indústria Brasil

Crédito do BNDES para indústria supera agronegócio pela primeira vez desde 2016
Crédito do BNDES para indústria supera agronegócio pela primeira vez desde 2016
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES. Rio de Janeiro, Foto: Miguel Ângelo/Ag.Brasil
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Pela primeira vez, as operações de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a indústria superam o agronegócio desde 2016. As aprovações do BNDES para a indústria representaram 27% do total de crédito do banco no acumulado do ano até setembro. O volume de crédito aprovado para agro representou 26% do total do BNDES no acumulado do ano.

Até setembro, o banco aprovou 154 bilhões de reais para a Nova Indústria Brasil. Só em projetos de inovação foram 9 bilhões de reais, o maior valor já registrado pela instituição até hoje.

“Houve uma mudança na qualidade do crescimento do Brasil, liderado pela indústria e pelos investimentos. Temos um grande desafio coletivo de dar prosseguimento a esses indicadores tão promissores, que revelam a confiança no investimento e na expansão de capacidade produtiva, fruto de condições macroeconômicas favoráveis e de iniciativas como a Nova Indústria Brasil, que tem sido uma das grandes responsáveis por contribuir para o desenvolvimento de uma indústria digital, verde e exportadora”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na sexta-feira 1º, dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) referentes a setembro. Os números revelam aumento de 1,1% na comparação com o mês anterior, com destaque para o aumento de 4,2% na fabricação de bens de capital.

No dia anterior também havia sido divulgada a queda na taxa de desocupação para 6,4% no trimestre de julho a setembro, a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua do IBGE, iniciada em 2012. A pesquisa mostrou que o aumento da ocupação no trimestre foi puxado pelo crescimento de 3,2% no emprego industrial.

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