Cultura
Cantor Agnaldo Rayol morre aos 86 anos em São Paulo
Artista sofreu uma queda no apartamento onde vivia e não resistiu
Morreu nesta segunda-feira 4 o cantor Agnaldo Rayol, de 86 anos. A equipe do artista informou que ele sofreu uma queda dentro do apartamento onde vivia, na cidade de São Paulo. Ele chegou a ser levado para um hospital, mas não resistiu.
Nascido no Rio de Janeiro, ele começou a carreira artística ainda na infância. Passou a se apresentar em emissoras de rádio ainda antes dos dez anos. Ele também foi ator, tendo feito sua estreia nos cinemas também muito jovem, aos 12 anos.
Em mais de setenta anos de carreira artística, participou de novelas e filmes e também atuou como apresentador televisivo. Como cantor, lançou mais de cinquenta discos, tendo feito enorme sucesso especialmente na década de 1960.
“Agnaldo Rayol deixa um legado inestimável para a música brasileira, com uma carreira que atravessou décadas e tocou os corações de milhões de fãs. A família agradece as manifestações de carinho e apoio”, destaca o comunicado oficial enviado pela equipe do cantor à imprensa.
O velório será nesta terça-feira 5, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), e será aberto ao público entre 8h e 14h. O artista será enterrado no Cemitério Gethsêmani, localizado no bairro Morumbi, na Zona Sul da capital, em uma cerimônia restrita a familiares e amigos.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Quincy Jones, gênio da música e do entretenimento, morre aos 91 anos
Por AFP
Morre Arthur Moreira Lima, pianista que rompeu barreiras entre o erudito e o popular
Por André Lucena