CartaExpressa
BC deve lançar ‘Pix por aproximação’; entenda como vai funcionar
Na prática, segundo o BC, bastarão dois toques no celular para exibir o símbolo do Pix e realizar o pagamento diretamente na máquina


O Pix, plataforma do Banco Central de transferência interbancária em tempo real, ganhará uma nova forma de uso: o Pix por aproximação.Os detalhes sobre essa modalidade serão apresentados em um evento na próxima semana, conforme anunciou nesta terça-feira, 29, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Segundo ele, o usuário poderá utilizar o Pix como um cartão por aproximação. Na prática, bastarão dois toques no celular para exibir o símbolo do Pix e realizar o pagamento diretamente na máquina.
Em entrevista ao UOL, Campos Neto disse que o BC já formulou um acordo com o Google sobre a nova ferramenta, mas ainda está em negociação com a Apple. “Nós vamos ter um evento com a Google, porque vamos lançar o pagamento por aproximação do Pix”, indicou ele.
“Do mesmo jeito que você tem hoje na wallet [carteira] da Google seus cartões de crédito, que você só encosta o celular e paga, vai começar a fazer isso com o Pix”, explicou Campos Neto.
O Pix, lançado em novembro de 2020, é o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central que rapidamente se tornou um dos métodos mais populares no Brasil. Em 2023, ele já representava 39% de todas as transações do país, com um crescimento de uso de 75% entre 2022 e 2023, segundo dados do BC.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.