CartaExpressa
Prefeito de Taboão da Serra, alvo de atentado a tiros, tem alta do hospital
José Aprígio (Podemos) foi atingido por um tiro de fuzil durante a campanha eleitoral
O prefeito de Taboão da Serra (SP), José Aprígio da Silva (Podemos), recebeu alta hospitalar neste sábado 26. O político foi vítima de um ataque a tiros no último dia 18.
Antes de deixar o hospital Albert Einstein, onde estava internado, Aprígio passou por uma cirurgia para retirar fragmentos de bala que havia ficado presos no seu ombro.
O caso é tratado como uma tentativa de homicídio, mas as motivações ainda são incertas, segundo a polícia. Os investigadores, em coletiva de imprensa que anunciou o envolvimento de quatro pessoas no crime, os agentes disseram que tentam evitar que o ataque seja usado em campanha.
Aprígio tenta a reeleição e disputa, neste domingo 27, o segundo turno contra o candidato Engenheiro Daniel (União).
Os presos pelo crime, por enquanto, são: Gilmar de Jesus Santos, de 33 anos, preso no sábado 19 em região de divisa entre os municípios de Osasco e Barueri; Jeferson Ferreira de Souza, que auxiliou na fuga; e mais duas pessoas não nomeadas pela polícia.
Com Gilmar Santos, quando de sua prisão, foram encontrados R$ 7,85 mil em espécie. Em interrogatório, ele negou ter participado do crime e e atribuiu a quantia à venda de um carro.
Os policiais informaram ainda que foi possível identificar diversos detalhes entre a emboscada e a fuga, realizada por um trecho que indicava conhecimento e planejamento, pelos suspeitos, do deslocamento necessário. Também há imagens de uma reunião entre os envolvidos, o que pode indicar que foi uma ação planejada. A arma do crime não foi encontrada ou identificada, mas a Secretaria de Segurança Pública já confirmou se tratar de um fuzil.
CartaCapital
Há 30 anos, a principal referência em jornalismo progressista no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.