Mundo

Número de mortes provocadas por tempestade tropical nas Filipinas sobe para 110

Dezenas de pessoas seguem desaparecidas

Número de mortes provocadas por tempestade tropical nas Filipinas sobe para 110
Número de mortes provocadas por tempestade tropical nas Filipinas sobe para 110
Tempestade deixou muitas pessoas isoladas - Foto: Zalrian Sayat / AFP
Apoie Siga-nos no

A passagem da tempestade tropical Trami pelas Filipinas deixou 110 mortos, segundo os dados atualizados publicados pelas autoridades, que ainda procuram dezenas de desaparecidos após as chuvas torrenciais.

O ciclone que atravessou as Filipinas em 24 de outubro se tornou uma das tempestades mais violentas a atingir o arquipélago este ano e provocou o deslocamento meio milhão de habitantes.

Ao menos 42 pessoas continuam desaparecidas, informou neste domingo a agência nacional de catástrofes.

“O balanço de mortos pode aumentar nos próximos dias porque as equipes de emergência podem chegar a locais que estão isolados”, admitiu Edgar Posada, funcionário da Defesa Civil.

A polícia na região de Bicol, uma das mais afetadas, relatou 41 mortes, a maioria por afogamento. Os trabalhos de busca e resgate prosseguem, segundo as autoridades.

O balanço na região de Batangas, ao sul de Manila, subiu para 60 mortos, informou o chefe de polícia da província, Jacinto Malinao.

Muitas vítimas na província de Batangas morreram em deslizamentos de terra provocados pelas chuvas e várias pessoas continuam desaparecidas.

Também foram registrados óbitos em outras províncias.

A agência nacional de gestão de desastres informou que 560 mil pessoas foram deslocadas pelas inundações, que afetaram centenas de localidades no norte das Filipinas.

Quase 20 tempestades tropicais ou tufões atingem as Filipinas todos os anos, com um balanço de destruição e dezenas de mortos.

Um estudo recente indicou que as mudanças climáticas fazem com que as tempestades na região Ásia-Pacífico se formem cada vez mais perto da costa, se intensifiquem de maneira mais rápida e permaneçam em terra durante mais tempo.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo