Política
Apesar de enchentes, Sebastião Melo (MDB) é reeleito com ampla vantagem em Porto Alegre
Prefeito foi alvo de questionamentos pela sua postura durante as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul
Sebastião Melo (MDB) garantiu a reeleição em Porto Alegre, neste domingo 27, com 61,53% de votos. Sua rival na disputa política, Maria do Rosário (PT) terminou a disputa com 38,47% de votos.
As pesquisas eleitorais já vinham indicando a preferência do emedebista no pleito desde o início oficial da campanha, em agosto. Durante os debates, Melo foi alvo de muitos questionamentos pela oposição pela postura no contexto das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio.
Nascido no interior de Goiás, Melo vive na capital gaúcha desde a década de 1970. Advogado de formação, se candidatou a vereador pela primeira vez em 1982. Não conseguiu se eleger, assim como em 1988, 1992 e 1996. Em 2000, enfim, chegou à Câmara Municipal de Porto Alegre.
Vereador por três mandatos, foi eleito vice-prefeito em 2012, na chapa de José Fortunati (PDT). Em 2016, concorreu pela primeira vez à prefeitura – na ocasião, teve Juliana Brizola como candidata a vice. Foi derrotado por Marchezan Júnior (PSDB).
Após passar dois anos como deputado estadual (eleito em 2018), chegou à prefeitura após vencer as eleições de 2020, superando Manuela D’Ávila (PCdoB) em segundo turno (Marchezan ficou em terceiro).
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.