Do Micro Ao Macro

Comércio registra maior crescimento do ano em setembro

Aumento de 1,3% foi puxado pelo setor de “Veículos, Motos e Peças”, apontou pesquisa da Serasa Experian

Comércio registra maior crescimento do ano em setembro
Comércio registra maior crescimento do ano em setembro
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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As vendas do varejo físico no Brasil subiram 1,3% em setembro em relação a agosto. O dado foi divulgado pelo Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian. Essa foi a maior alta mensal registrada em 2024 até agora.

Apesar desse aumento, o setor continua enfrentando desafios. A inflação e a alta dos juros ainda afetam o poder de compra dos consumidores. Como resultado, muitos brasileiros estão gastando menos.

Além disso, a inadimplência permanece elevada. Isso limita o consumo e coloca pressão sobre as vendas. Para os próximos meses, o consumo deve continuar limitado, conforme apontou Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.

Setores em destaque

O setor de “Veículos, Motos e Peças” registrou o maior crescimento em setembro, com uma alta de 2,5%. Por outro lado, “Combustíveis e Lubrificantes” teve uma queda de 0,9%. Além disso, o setor de “Tecidos, Vestuários, Calçados e Acessórios” caiu 0,7% no mesmo período.

Outros setores mantiveram desempenhos mais estáveis. No entanto, esses dois segmentos apresentaram as maiores baixas do mês.

Comparativo anual mostra avanço nas vendas

Quando comparamos setembro deste ano com o mesmo mês de 2023, o comércio físico cresceu 3,7%. O setor de “Veículos, Motos e Peças” liderou esse avanço, com um crescimento anual de 8,1%.

Em seguida, “Combustíveis e Lubrificantes” teve uma alta de 7,4%. Outros setores também se destacaram, como “Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas” (3,3%) e “Material de Construção” (3,1%).

O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio é baseado no volume de consultas feitas por cerca de 6.000 estabelecimentos comerciais. Essas consultas são analisadas estatisticamente por meio de médias aparadas, que excluem 20% das extremidades superiores e inferiores das taxas de crescimento mensal.

Por fim, as taxas de crescimento de cada segmento são ponderadas de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE. Isso garante a adequação metodológica ao cenário varejista brasileiro.

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