Política

Fuad (PSD) tem vantagem sobre Engler (PL) em BH, aponta Real Time; veja os números

Nos votos válidos, atual prefeito aparece seis pontos percentuais à frente do postulante do PL

Fuad (PSD) tem vantagem sobre Engler (PL) em BH, aponta Real Time; veja os números
Fuad (PSD) tem vantagem sobre Engler (PL) em BH, aponta Real Time; veja os números
Fuad Noman (PSD) e Bruno Engler (PL) disputam o segundo turno pela prefeitura de Belo Horizonte. Foto: Prefeitura de BH / Divulgação | Assembleia Legislativa de Minas Gerais
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O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), lidera a disputa na capital mineira, a cinco dias do segundo turno. Desta vez, a pesquisa a captar a liderança do candidato à reeleição sobre Bruno Engler (PL) é o Real Time Big Data.

O levantamento, divulgado nesta terça-feira 22, tem uma margem de erro de 3 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.

Confira os resultados de votos totais:

  • Fuad Noman (PSD): 50%
  • Bruno Engler (PL): 45%
  • Nulo/Branco: 3%
  • Não sabem/Não responderam: 2%

Veja os números de votos válidos, excluídos brancos, nulos e indecisos:

  • Fuad Noman (PSD): 53%
  • Bruno Engler (PL): 47%

Registrada na Justiça Eleitoral sob o código MG – 01831/2024, a pesquisa da Real Time Big Data ouviu 1.000 pessoas entre 19 e 21 de outubro.

Corrida pela prefeitura de BH

A disputa em Belo Horizonte é marcada pelas tentativas de aproximação do presidente Lula (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ex-capitão é entusiasta da candidatura de Engler, que busca angariar nomes fortes da direita brasileira, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

No último domingo 20, por exemplo, Bolsonaro esteve na capital mineira para um ato de apoio a Engler. Por lá, apesar do evento esvaziado, o ex-presidente chegou a dizer que seria candidato em 2026, embora a Justiça Eleitoral já tenha declarado a sua inelegibilidade.

A campanha de Noman, por sua vez, vem recebendo o apoio de Lula com distanciamento. Do ângulo do petista, a ideia de endossar Noman é dar um sinal positivo ao partido dele, o PSD, chefiado por Gilberto Kassab. Um eventual apoio do PSD em 2026 está na conta de Lula.

Noman, por sua vez, indicou, em entrevista recente à CNN Brasil, que não fez “acordo eleitoral com Lula”. “Meus padrinhos são as minhas obras”, disse o candidato.

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