Mundo

Rússia reivindica a tomada de nova localidade no leste da Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou que a situação das tropas no leste da região de Donetsk e no sul de Zaporizhzhia é ‘muito difícil’

Rússia reivindica a tomada de nova localidade no leste da Ucrânia
Rússia reivindica a tomada de nova localidade no leste da Ucrânia
Os presidentes Vladimir Putin (Rússia) e Volodymyr Zelensky (Ucrânia). Imagem: Presidência da Ucrânia e Alexander Kazakov/Pool/AFP
Apoie Siga-nos no

O Exército da Rússia assumiu, neste domingo 13, a responsabilidade pela tomada de uma nova localidade no leste da Ucrânia, perto da cidade estratégica de Pokrovsk, uma área onde as suas tropas têm avançado rapidamente há várias semanas.

O Ministério da Defesa russo afirmou ter capturado a aldeia de Mikhailivka, nos arredores de Selydové. Esta última localidade, ao sul de Pokrovsk, sofreu graves danos após meses de bombardeios russos e a maioria dos seus habitantes fugiu.

Pokrovsk, onde viviam cerca de 60 mil pessoas antes da ofensiva russa, representa um importante cruzamento logístico para os militares ucranianos e abriga a única mina sob controle ucraniano que produz coque, um tipo de carvão necessário para produzir aço.

A sua perda reduziria pela metade a produção desse metal, essencial para a indústria militar e cuja importação é muito cara.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou na noite de sábado que a situação das tropas no leste da região de Donetsk, onde está localizada Pokrovsk, e no sul de Zaporizhzhia era “muito difícil”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo