CartaExpressa
Datafolha aponta empate triplo na corrida pela prefeitura de BH; veja os números
Bruno Engler (PL), Fuad Noman (PSD) e Mauro Tramonte (Republicanos) lideram a disputa


A disputa segue apertada na corrida pela prefeitura de Belo Horizonte (MG). A nova rodada da pesquisa Datafolha, divulgada no final da tarde deste sábado 5, mostrou um empate técnico entre o deputado estadual Bruno Engler (PL), o atual prefeito da capital mineira, Fuad Noman (PSD), e o apresentador Mauro Tramonte (Republicanos).
Segundo o levantamento, Engler tem 26% dos votos válidos, enquanto Noman aparece com 25%. Já Tramonte somou 23% das intenções de voto. Confira o resultado completo:
- Bruno Engler (PL): 26%
- Fuad Noman (PSD): 25%
- Mauro Tramonte (Republicanos): 23%
- Duda Salabert (PDT): 10%
- Gabriel (MDB): 8%
- Rogério Correia (PT): 5%
- Carlos Viana (Podemos): 2%
Os candidatos Wanderson Rocha (PSTU), Lourdes Francisco (PCO) e Indira Xavier (UP) não pontuaram na pesquisa.
O Datafolha também simulou cenários de segundo turno na capital mineira, indicando que, apesar da sutil liderança na pesquisa, Engler perderia para Noman e Tramonte.
No primeiro cenário, Noman obtém 46% dos votos, enquanto Engler aparece com 40%. Na pesquisa anterior, divulgada na última quinta-feira 3, Noman tinha 45%, enquanto Engler tinha 38%.
Já no segundo cenário, Tramonte surge com 46%, mas, na pesquisa divulgada há dois dias, o apresentador tinha 50%. Já Engler aparece com 38%, subindo quatro pontos percentuais, na comparação com a pesquisa anterior.
No terceiro cenário, Tramonte e Noman aparecem com os mesmos números da pesquisa anterior: 43% para Noman e 41% para Tramonte.
A pesquisa Datafolha ouviu 1.674 eleitores em BH, entre ontem e este sábado. O levantamento, registrado na Justiça Eleitoral com o número MG-05500/2024, tem margem de erro de dois pontos percentuais.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.