Política

TSE autoriza 5 missões nacionais de observação eleitoral em 2024; veja a lista

Entidades que acompanharão o pleito precisam observar o cumprimento das normas eleitorais ao longo da votação e informar sobre a qualidade técnica e integridade do processo eleitoral

TSE autoriza 5 missões nacionais de observação eleitoral em 2024; veja a lista
TSE autoriza 5 missões nacionais de observação eleitoral em 2024; veja a lista
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) habilitou cinco instituições para realizar Missões de Observação Eleitoral (MOE) nas Eleições Municipais de 2024. Ao todo, 259 pessoas atuarão como observadores dessas entidades nacionais em 23 estados e no Distrito Federal. Apenas o Amapá, Piauí e Tocantins não receberão monitoramento presencial.

As entidades nacionais credenciadas são:

  1. a Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep);
  2. o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE);
  3. a Transparência Eleitoral Brasil;
  4. a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ);
  5. e a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Essas instituições foram autorizadas a atuar nas missões de observação do pleito por portarias assinadas pela ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE.

O que são as Missões de Observação

As Missões de Observação Eleitoral, ou MOEs, têm como objetivo “contribuir para aperfeiçoar o processo eleitoral brasileiro, ampliar sua transparência e integridade, bem como fortalecer a confiança pública nas eleições”. O papel dessas entidades é descrito na resolução 23.678 do TSE.

Segundo a Justiça Eleitoral, as MOEs precisam observar o cumprimento das normas eleitorais nacionais; colaborar para o controle social nas diferentes etapas do processo eleitoral; verificar a imparcialidade e a efetividade da organização, direção, supervisão, administração e execução do processo eleitoral; e informar sobre a qualidade técnica, integridade e eficácia dos instrumentos técnico-operacionais utilizados no processo de votação.

É preciso ainda que elas mantenham a imparcialidade político-partidária e a independência em suas atividades. O acompanhamento da eleição deve ocorrer durante todo o processo de votação, apuração e segue até a diplomação dos eleitos.

“A iniciativa busca fortalecer a confiança pública no processo eleitoral e garantir a integridade das eleições”, destaca o TSE, em nota.

Neste ano, além das cinco entidades brasileiras autorizadas a acompanhar o pleito, outras duas organizações internacionais participarão como observadoras. São elas a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Parlamento do Mercosul (Parlasul).

Segundo o TSE, este será o quarto pleito consecutivo no Brasil a contar com a presença de missões de observação internacional, sendo que a primeira participação da OEA ocorreu nas eleições gerais de 2018. Já o Parlasul participou pela primeira vez em 2022.

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