Política
Datafolha: Paes tem 63% dos votos válidos e seria reeleito no Rio em 1º turno
O principal adversário do prefeito, Alexandre Ramagem (PL), soma 25% dos votos válidos, segundo o levantamento
Um levantamento Datafolha publicado nesta quinta-feira 3 indica a possibilidade de o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), conquistar a reeleição ainda no primeiro turno. Ele desponta com 63% dos votos válidos, contra 36% da soma de seus adversários – o principal deles, Alexandre Ramagem (PL), marca 25%.
Para liquidar a fatura já neste domingo 6, Paes precisa de 50% dos votos válidos mais um.
A tendência das últimas pesquisas, porém, é de queda nas intenções de voto em Paes e de aumento – ainda que lento – no caso de Ramagem. No cenário completo, sem excluir brancos e nulos, o prefeito tem 54% (eram 59% em 19 de setembro), ante 22% de Ramagem (eram 17%).
Confira os resultados da pesquisa estimulada:
- Eduardo Paes (PSD): 54%
- Alexandre Ramagem (PL): 22%
- Tarcísio Motta (PSOL): 4%
- Marcelo Queiroz (PP): 2%
- Rodrigo Amorim (União Brasil): 1%
- Cyro Garcia (PSTU): 1%
- Juliete Panjota (UP): 1%
- Carol Sponza (Novo): 0%
- Henrique Simonard (PCO): 0%
- Em branco/nulo/nenhum: 10%
- Não sabem: 4%
Ramagem lidera a rejeição, segundo o Datafolha: 36% não votariam no bolsonarista de jeito nenhum. Aparecem na sequência Tarcísio (27%), Cyro (24%), Paes (21%) e Amorim (20%).
O instituto entrevistou 1.106 eleitores entre a terça-feira 1º e esta quinta, com margem de erro de 3 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%. A pesquisa, encomendada por Globo e Folha de S.Paulo, está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o código RJ-00823/2024.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Datafolha: A 3 dias do 1º turno, Boulos lidera numericamente, com Nunes e Marçal colados
Por CartaCapital
As projeções de 2º turno para prefeito de São Paulo, segundo novo Datafolha
Por CartaCapital