CartaExpressa

A avaliação de Barroso sobre os pedidos de impeachment contra ministros do STF

O principal alvo dos bolsonaristas no Congresso Nacional é Alexandre de Moraes

A avaliação de Barroso sobre os pedidos de impeachment contra ministros do STF
A avaliação de Barroso sobre os pedidos de impeachment contra ministros do STF
O ministro Luís Roberto Barroso. Foto: Andressa Anholete/SCO/STF
Apoie Siga-nos no

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, recorreu a uma analogia futebolística para criticar os pedidos de impeachment contra ministros da Corte, uma bandeira de bolsonaristas no Congresso Nacional.

O principal alvo da extrema-direita é o ministro Alexandre de Moraes, relator de inquéritos como o das Fake News e o das Milícias Digitais, além das ações penais sobre o 8 de Janeiro.

“Você tem os 11 jogadores. Evidentemente, eles têm posições diferentes, cada um tem a sua estratégia. Mas quando um dos times passa a trabalhar para que você expulse jogadores do outro time, você deixou de jogar e não quer deixar que o outro time jogue”, disse Barroso em entrevista à CNN Brasil exibida no sábado 28.

“Portanto, acho que o impeachment é um elemento não desejável do debate público, que é querer expulsar o jogador do outro time em vez de fazer o jogo de acordo com as regras naturais.”

Nas últimas semanas, parlamentares bolsonaristas reforçaram a ofensiva contra Moraes devido à sua decisão – posteriormente chancelada pela Primeira Turma do STF – de suspender o acesso à rede social X no Brasil.

O ministro é alvo de 24 pedidos de impedimento apresentados ao Senado – o mais recente deles veio à tona em 9 de setembro, mais uma vez patrocinado pela oposição ao governo Lula (PT).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo