Política
Nunes e Boulos empatam na liderança e Marçal é o 3º, aponta pesquisa FESPSP
José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo) lideram o ranking de rejeição, segundo o levantamento


Uma pesquisa da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo divulgada neste sábado 28 aponta empate técnico entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela prefeitura de São Paulo. O ex-coach Pablo Marçal (PRTB) aparece em terceiro lugar.
O levantamento da FESPSP considera 1.500 entrevistas presenciais realizadas entre 23 e 25 de setembro. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.
Confira os resultados do cenário estimulado, que apresenta aos eleitores os nomes dos candidatos:
- Ricardo Nunes (MDB): 28,3%
- Guilherme Boulos (PSOL): 26,8%
- Pablo Marçal (PRTB): 14,7%
- Tabata Amaral (PSB): 9,1%
- José Luiz Datena (PSDB): 6,2%
- Marina Helena (Novo): 1,9%
- Altino (PSTU): 0,3%
- Ricardo Senese (UP): 0,2%
- João Pimenta (PCO): 0,1%
- Bebeto Haddad (DC): 0,1%
- Branco/nulo: 7,1%
- Não sabe/não respondeu: 5,2%
Os candidatos mais rejeitados são Datena e Marina: 64% não votariam de jeito nenhum no tucano, enquanto 63% descartam escolher a candidata do Novo. Vêm na sequência Marçal (58%), Tabata (51%), Boulos (49%) e Nunes (40%).
A fundação também testou um cenário de segundo turno:
- Ricardo Nunes: 43,1%
- Guilherme Boulos: 35,23%
- Branco/nulo: 13,8%
- Não sabe/não respondeu: 7,8%
Com os apoios de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), a situação se aproxima de um empate. Nessa condição, a preferência do eleitor de Nunes cai 2,6 pontos ante a menção do apoio do ex-presidente, enquanto Boulos cresce 3,7 pontos com a citação do endosso do petista.
“O cenário aponta para um segundo turno mais acirrado do que imaginávamos em um primeiro momento”, avalia a cientista política da FESPSP Tathiana Chicarino.
O registro da pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral é SP-02679/2024.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Após baixaria de Marçal no Flow, debate na Record termina sem confusão e com Nunes na mira
Por CartaCapital
Os 2 últimos debates antes do 1º turno na disputa pela prefeitura de São Paulo
Por CartaCapital
Nunes apela ao ‘voto útil’ contra Boulos no 1º turno para desidratar Marçal
Por CartaCapital