Mundo

Novos bombardeios israelenses matam 92 pessoas no Líbano

Israel já rejeitou os pedidos por cessar-fogo e afirmou continuará lutando ‘até a vitória’

Novos bombardeios israelenses matam 92 pessoas no Líbano
Novos bombardeios israelenses matam 92 pessoas no Líbano
Líbano registrou quase 500 mortos em ataques israelenses no sul e no leste 23 de setembro de 2024. Foto: Ibrahim Amro/AFP
Apoie Siga-nos no

Os bombardeios israelenses no Líbano mataram 92 pessoas e feriram outras 153 nesta quinta-feira 26, segundo o Ministério da Saúde do País.

Os ataques “do inimigo israelense” resultaram na morte de 40 pessoas no sul do Líbano, 25 na região de Baalbek-Hermel (leste), 23 no Vale do Beqaa (leste) e 4 na região do Monte Líbano (centro-leste), informou o ministério.

Mais cedo, Israel voltou a rejeitar os pedidos por cessar-fogo e afirmou continuará lutando contra o movimento islamista Hezbollah no Líbano “até a vitória”.

Pelo quarto dia consecutivo, Israel efetuou uma série de bombardeios contra redutos do Hezbollah no Líbano, enquanto o grupo apoiado pelo Irã disparou mais uma vez projéteis contra complexos militares israelenses.

Israel indicou que matou o chefe da unidade de drones do Hezbollah, Mohamed Srur, em “bombardeios de precisão” no subúrbio sul de Beirute.

Balanço

Um total de 1.540 pessoas morreram no Líbano em quase um ano devido aos bombardeios israelenses como parte dos confrontos transfronteiriços com o Hezbollah, que aumentaram dramaticamente esta semana, disse a agência libanesa de gestão de desastres nesta quinta.

Segundo essa unidade, 1.540 pessoas morreram, 60 delas nas últimas 24 horas, e 5.410 ficaram feridas em quase um ano devido a estes confrontos entre Israel e o grupo islamista pró-iraniano.

(Com informações da AFP).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo