Política

Datena nega ter autorizado o uso da cadeirada na propaganda eleitoral

O candidato do PSDB afirmou não ter sido consultado sobre a veiculação do caso em peças de campanha

Datena nega ter autorizado o uso da cadeirada na propaganda eleitoral
Datena nega ter autorizado o uso da cadeirada na propaganda eleitoral
José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB). Fotos: Renato Pizzutto/Band e Reprodução/Redes Sociais
Apoie Siga-nos no

O candidato à prefeitura de São Paulo José Luiz Datena (PSDB) declarou nesta segunda-feira 23 não ter sido consultado sobre o uso da cadeirada em Pablo Marçal (PRTB) durante  sua propaganda eleitoral.  A agressão ocorreu durante um debate na TV Cultura em 15 de setembro.

“Se houve [uso político], foi pela campanha, não me consultaram, eu não autorizei. Na realidade, eu nem queria mais falar sobre esse assunto, que está superado publicamente”, disse Datena em uma sabatina na TV Globo. “Não quero usar esse fato na campanha política. Isso não é um ato de democracia, é um ato de defesa, mas não me orgulho dele e não aconselho ninguém a fazer o mesmo.”

A equipe de campanha do PSDB veiculou em 17 de setembro uma peça publicitária no rádio que sugeria a justificativa de Datena para a agressão, questionando como o público reagiria se “alguém dissesse algo ofensivo a você na frente de milhões de telespectadores e de sua família”.

Outra propaganda, divulgada dois dias depois, destaca o momento em que Marçal afirma: “Você atravessou o debate outro dia para me dar um tapa, mas nem para isso você é homem”. Na sequência, um locutor diz: “Datena fez o que você pensou”.

A cadeirada ocorreu após Marçal citar uma acusação de assédio contra Datena, movida em 2019 por uma colega de trabalho na Band, que acabou arquivada. O apresentador classificou os comentários do ex-coach como “ataques mentirosos e canalhas”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo