Felipe Neto e a ‘trincheira digital’
O influenciador Felipe Neto, que acaba de lançar o livro “Como Vencer o Ódio – a Internet e a Luta Pela Democracia”, fala sobre o início de sua carreira e seu processo de amadurecimento político
Aos 36 anos e com 80 milhões de seguidores entre Instagram, YouTube e TikTok, Felipe Neto não parece ter dúvidas quanto a seu poder de influência: seus vídeos têm 120 milhões de visualizações mensais e o livro que acabou de lançar, “Como Vencer o Ódio – a Internet e a Luta Pela Democracia”, foi a maior pré-venda da história da Amazon no Brasil e o maior lançamento da Bienal do Livro de São Paulo, encerrada no domingo 15. Conhecido por vídeos de entretenimento voltados ao público jovem, Felipe Neto fala sobre sua jornada como criador de conteúdo — e como passou de um antipetista defensor do discurso da meritocracia para um alvo constante de ataques da extrema-direita na internet, a partir de 2019. “A origem do meu sucesso como comunicador está atrelada ao ódio e não há nada que eu possa fazer para mudar isso. Além de ter criado ódio, eu também havia sofrido, e muito, com ele”, afirma. Saiba mais na entrevista de Felipe Neto à editora de cultura de CartaCapital, Ana Paula Sousa.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.