Mundo

Zelensky pede permissão a aliados ocidentais para ‘destruir’ bases aéreas russas

Ucraniano quer o apoio de Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Itália para avançar contra bases militares no país vizinho

Zelensky pede permissão a aliados ocidentais para ‘destruir’ bases aéreas russas
Zelensky pede permissão a aliados ocidentais para ‘destruir’ bases aéreas russas
Foto: Leon Neal / POOL / AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a pedir aos seus aliados ocidentais que autorizem ataques a alvos militares dentro da Rússia, especialmente bases aéreas, após um novo bombardeio em Kharkiv.

“Apenas uma solução sistêmica pode se opor a esse terror: a solução de longo alcance para destruir os aviões militares russos onde quer que estejam suas bases”, declarou Zelensky.

“Esperamos que as decisões apropriadas venham primeiramente dos Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Itália”, acrescentou.

Uma bomba teleguiada lançada pela aviação russa atingiu neste domingo um prédio residencial em Kharkiv, no nordeste da Ucrânia.

“Há 41 feridos”, informou no Telegram o chefe da administração provincial, Oleg Synegubov, acrescentando que uma mulher e uma criança de 12 anos estão em estado grave.

Zelensky afirmou que a Rússia também atacou as regiões de Sumy e Donetsk neste domingo com bombas teleguiadas.

O presidente ucraniano destacou que o Exército russo realiza diariamente “pelo menos cem ataques aéreos desse tipo”.

A prefeitura de Pokrovsk, um importante centro logístico no leste da Ucrânia, informou pela manhã que bombardeios russos deixaram pelo menos uma pessoa morta.

O Exército russo, mais numeroso e com maior poder de fogo, está, segundo observadores militares, a menos de dez quilômetros de Pokrovsk.

O fornecimento de água potável e gás foi cortado na cidade devido aos combates, anunciaram as autoridades, que organizaram distribuições de água potável.

Os ataques russos também deixaram grandes partes da cidade sem eletricidade, disse a prefeitura.

Desde meados de agosto, e frente ao avanço das tropas russas, as autoridades evacuaram milhares de moradores.

Há algumas semanas, o chefe da administração provincial de Donetsk, Vadim Filashkin, disse que 26 mil pessoas, incluindo mais de mil crianças, ainda estão em Pokrovsk, que tinha cerca de 50 mil habitantes antes da invasão russa em fevereiro de 2022.

Outras cidades do leste da Ucrânia, como Bakhmut e Mariupol, foram retomadas por Moscou, após terem sido deixadas em ruínas devido aos bombardeios russos.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo